CAPITULO V A DECADÊNCIA DO DOMINIO HOLANDES NO BRASIL




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Joilson de Assis


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CAPÍTULO VI












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Toda força Holandesa no nordeste do Brasil estava em decadência e havia falta de alimento para tropa e moeda Para a compra de comida. A cidade de nossa senhora das neves através de seu convento forte chamado de São Francisco estava dando suprimentos a rebeldes, em Recife muitos morriam em emboscadas e em ataques maciços de nativos vindos do interior chamado de sertões. No Rio Grande do norte a força Holandesa foi diminuída e o forte dos três reis magos passou para Dominio Português. Nada mais feroz que um homem que está lutando por seu lar e pelas terras que julga ser suas. Lembrei-me do caso da águia onde ladrões de ovos tentaram roubar os ovos de uma águia em uma alta colina. Depois de enfrentarem uma subida muito forte eles chegaram até os ovos da águia que de muito longe percebeu o ocorrido. Ele veio com todas as forças que tinha e atacou aqueles ladrões de ovos furando o olho de um deles. Então eles disseram: que águia violenta, mas na verdade a águia só estava cumprindo o seu papel de mãe violento eram eles que vieram tirar aquilo que era dele. Na verdade estávamos em uma terrível situação e o meu medo seria uma retirada repentina.




Precisávamos reforçar todos os pontos de combate principalmente os mais altos aonde de lá poderíamos atacar o inimigo. Colocamos muitos canhões na ilha da restinga e na igreja da guia e o trabalho se tornou muito fadigoso. A igreja da guia tem uma vista maravilhosa e de lá temos a impressão que daria para ver o outro continente de tão vasta é a sua vista perante o mar azul e a baía verde do forte de Santa Catarina. Em meio aos trabalhos na igreja da Guia eu me encontrava com Mercien do lado sul da mesma igreja bem no pé da ladeira da Guia próximo a um pequeno rio ou braço de mar. Pareciamos lenha seca e fogo bastavam nos aproximar um do outro para que uma imensa fogueira existisse entre nós aquecendo a nossa alma. Cansado eu subia a ladeira e do lado norte da igreja dormia olhando para o imenso mar diante de mim. Sonhei um sonho muito estranho naquele dia que durou bastante.




Sonhei que um homem chamado Mensageiro se aproximou de mim e começou a conversar?
Mensageiro - Guardião do templo da guia e guerreiro do forte de Santa Catarina do alemão Cristóvão Lins seu construtor queres ver o que não se ver e queres ouvir o que não se ouve?
Van Soares - Sim. Revele-me mistérios do altíssimo.
Mensageiro - Venha e veja pois quem crer tudo poderá ver.
Então passei a anda pela igreja da guia e arredor da sua estrutura. Sempre seguindo aquele homem que se identificava como mensageiro de roupa branca que refletia a luz do dia em um imenso brilho.






Enquanto eu dava voltas ao redor da igreja o ambiente a cada volta mudada como se estivéssemos entrando em dimensões diferentes. Em uma destas voltas encontrei una mesa e ao redor dela estavam homens águias, boi, carneiro, cachorros a falaram muito como se estivesse a planejarem algo. Eles falavam muito e anotavam, anotavam sem parar como se estivessem fazendo inúmeros planos. Mas eles não me viam e estes animais eram estágios da alma daqueles homens. Voltei a seguir o mensageiro e em outra volta voltei a ver figuras similiares a que vi na volta anterior.
Mensageiro - Cuidado Van Soares esta mesa é constituído de demônios e estes animais que vês são estágio das almas deles. Cargos e encargos são representados por animais no mundo espiritual. Lembre-se que Jesus tanto era leão como era cordeiro.
Van Soares - O que estão planejando?





Mensageiro - Estão tramando mediante as decisões dos homens da primeira mesa.
Voltamos a dar voltas ao arredor da igreja da guia e ao arrodeiar mais uma vez encontramos uma mulher chamada de sabedoria.




Van Soares- Você é a sabedoria e é viva!





Sabedoria - Tudo no mundo espiritual é vivo até os mortos. Salomão falou acerca de mim e até anotou várias frases minhas. Quem me ouve vive muito e a abundância sempre serás amiga, mas que e abandona vai de encontro a morte e as trevas estão sempre em seu caminho. Venha Van Soares e veja alguns mistérios.




Então saímos para um dos lados da igreja da lula e de lá de cima olhei para a costa de Lucena. Ha praia da bela Lucena touros e águias se encontraram. De um lado muitas águias e do outro muitos touros Lusitanos com cara de maus. Dentre eles saia um líder de cada lado, um homem águia com garras afiadíssimas, sagaz e rápida que em seu semblante trazia a forma de ser rica, perfeccionista, calculista e boa de briga. Do lado dos (touros saiu um homem touro com pernas de homens e unhas de boi, cabeça de touro e corpo misto de boi e homem). Ambos representantes das duas turmas começaram a se insultar, tendo os seus por trás de suas costas.




Águia - Sou mais rápida e minhas garras afiadíssimas cortam qualquer coisa. Sou rica e forte quem poderá me deter?




Boi - Quem foi que disse que a vitória pertence ao mais forte? O tempo e a sorte pertencem a todos e a tudo muda. Às vezes erros se transformam em acertos e acertos em erros, vai depender da sorte e do tempo.




Então os dois se iraram e se enfrentaram ferrenhamente em uma luta forte e rápida. A águia dava golpes no touro que fortemente respondia. A rapidez da águia e a força do touro foram colocadas à prova e um ao outro se atingiam. Penas eram arrancadas e sangue do touro caia ao chão. A águia começou a ter vantagem sobre o grande touro que recuava perante os golpes marciais da ave gigante. As suas garras eram fatais e sua rapidez imbatível!




Enquanto os dois lutavam as duas gritavam palavras de apoio aos seus representantes na terrível batalha. A águia com golpes certeiros derrubou o forte touro e a vitória parecia certa quando tourinhos pequenos com as mesmas características do representante dos touros surgiram e se agarraram as pernas da grande águia a derrubando também, na queda sobre uma rocha a águia se feriu. O touro se levanta e diz:





Touro - Quem deixará de lutar por seus pais mesmo que eles não sejam tão bons quanto os amigos? Quem cortará a sua própria carne sem sofrer com isto?
Depois destas declarações o touro fere gravemente a águia que assustada e ferida é socorrida por suas companheiras que fogem rapidamente.



Sabedoria - Compreendes o que vês?



Van Soares – Não.



Sabedoria - Venha comigo e veja o que irá acontecer nesta região daqui a muitos anos.
Caminhamos para fora da igreja da guia, mas antes de sairmos eu vi um homem com a cara dissecada sentado junto ao lugar de enforcamento. Seu semblante era dissecado como se a carne tivesse secado dando a impressão de ser meio caveira meia zumbi.
Sabedoria - Os homens produzem energias a cada ação que faz e os demônios utilizam as mesmas como vês ti dura. Este ai é o espírito da vingança humana do ódio e da injustiça justa.




Passamos pela igreja descendo para um rio existente ao lado sul dela e na voz do rio passei por uma névoa que estava ao redor do rio e passei para outro tempo. Era um tempo diferente com pessoas diferentes, era tudo muito estranho para mim. Roupas, prédios e ate o tempo era diferente a praia de Lucena, no forte velho e na fortaleza de Santa Catarina havia maquinas de ferro e gigantescas, sobre o céu voavam pássaros de ferros que cuspiam fogo no chão matando a muitos, da terra os homens lançavam bolas de fogo no céu e derrubavam muitas daquelas aves de ferro. A batalha era muito grande e a destruição feita pelos pássaros era muito grande. Eram tantos pássaros gigantes de ferro que chegavam a fazer sombras na terra e as bolas de fogo voavam pelos céus derrubando muitas daquelas aves de ferro.



Sabedoria - Sabes o que vês?




Van Soares - Não, mas é terrível!



Sabedoria - Isto será uma guerra no futuro que atingirá do forte velho de onde começou toda a história dos moradores desta região e se estenderá até aos domínios dos índios Cariris (Campina Grande) que travarão uma luta terrível contra os invasores aéreos.



Van Soares - Por que me mostras esta cena terrível?



Sabedoria - Porque seus filhos estarão nela e os avisos vem antes de tudo que acontece, as pessoas não percebem isto, mas tudo de importante tem um aviso antes e esta guerra será muito grande.



Soldado - Senhor Van Soares, acorde, acorde senhor!
Van Soares - UUH, o que foi soldados?




Soldado - Senhor tem um barco chegando na Baía devemos dá o alerta.
Van Soares – Espere. Dê o sinal de visita não identificada. Mande sinal para o Atalaia e o forte de Santa Catarina.




A tensão era nítida e entre nós não havia paz. Era um barco Holandês lotado de nobres e soldados feridos vindo do Recife, pois lá não havia mais segurança. O estado dos feridos era muito grave e assustou os soldados e oficiais. Alguns morriam em nossos braços enquanto eram retirados.




A moral da tropa estava baixa e o inevitável se aproximava: A Retirada. Eu estava preparando o espírito para deixar a farda e viver o amor que tinha talvez junto a Baía da traição. Levamos muito tempo para acreditar no adeus, depois que acredita; nós passamos outra porção de tempo para nos recuperarmos dele. É uma dose que reúne em uma só aplicação todas as dores deste mundo e não há alma que não desmonte perante um adeus. Estávamos tristes e enfraquecidos pela dor da idéia de partir da terra que tão penosamente lutamos por ela. Que dor em pensar a partida deixando os potiguaras a mercê do inimigo que tão corajosamente combateu ao nosso lado. Que dor deixar um povo tão especial para trás!




Soldado - Senhor o forte está fazendo sinal para reunião de todos os oficiais amanhã pela manhã no desjejum.



Van Soares - O que foi que houve?



Soldado - O coronel Hautjn quer falar com todos os oficiais amanhã sobre as batalhas em Recife.



É difícil acordar quando o sonho é bom e quando eles se acaba só resta pesadelos terríveis. Mas não dá pra andar em uma linha reta quando a vida nos oferece tantas curvas, temos que ser forte como o jucá (uma planta típica da região que se destaca por sua flexibilidade quando pequena) que faz de sua flexibilidade a sua maior força. Chegamos a dar várias voltas em um pé de jucá sem que a sua madeira quebre, depois que o soltamos, pouco a pouco ele volta ao normal. O nosso espírito deve ser como a água que faz de flexibilidade a sua forma de sobreviver. Mesmo sendo manipulável ninguém e nada suporta a sua fúria e a sua força tudo destro! Na minha mente eu não queria admitir a rendição, mas lutaria até o fim se fosse necessário. Deixar estas terras seria o fim de um sonho e um prejuízo para a alma já que estávamos apaixonados pela terra e pelo povo que amavelmente nos acolheu e até morreu por nos. Mercien estava preocupada e tentava com as poucas palavras que sabia do meu idioma me alerta do que ela chamava de catástrofe. Mas ao perceber a sua preocupação mais o seu semblante brilhava, seus olhos, seu rosto eram para mim algo inspirativo a felicidade e seu sentimento me habilitava a felicidade e a paz que é tudo aquilo que o homem precisa pra viver. As demais coisas são simplesmente as demais coisas.


Tudo neste mundo que tem importância é feito ou produz por um grupo de no mínimo duas pessoas a felicidade não seria diferente. Um filho só é feito com a união de duas pessoas ou seres, uma semente só terá vida se houver a união entre a semente e a terra acompanhada pelo ...ar, tudo neste mundo que tem importância vem da união, vem do pluralismo. O fato é que o individualismo e o isolamento caminham para aniquilação e quem vive só pra se morrerá na solidão. Até Deus é pluralizado e aparece na forma de Elohim, um Deus único era três pessoas ou manifestações. Só somos apenas a metade de um inteiro em busca da outra metade para sermos um, para ser algo completo nesta vida. A felicidade sempre vem em forma pluralizada, nunca individual, egoísta. Precisamos fazer alguém feliz para sermos felizes também, é o incrível prazer do conceder e não somente do obter.




No forte de Santa Catarina houve uma reunião comandada pelo Coronel Hautjn e todos os oficiais da região.



Coronel Hautjn - Senhores oficiais quero vos comunicar o grande declínio do nosso domínio no Brasil. Vassalos principalmente no Recife tem colocado as nossas tropas em nós situações e muitas baixas houveram entre os nossos, índios que nos apoiam tiveram grandes baixas tanto nos combates quanto nos ataques dos vassalos a estes em suas aldeias. O governo dos dezenove não está com condições de responder a altura estes rebeldes, mas existe uma ordem para uma grande esquadra via nos socorrer a qualquer momento. Mas não podemos ficar a mercê do inimigo temos que nos preparar para o pior: toda retirada destas terras. Capitão Adrian aqui está uma lista com nomes e enderecei de nobres que moram na região e tem colaborado conosco desde que chegamos aqui nestas terras. Tão buscá-los e se eles quiserem tragam eles para o forte em ritmo urgente, leve os homens do tenente Van Soares e o próprio.



Capitão Adrian - Senhor o senhor está declarando retirada ?




Coronel Hautjn - Não, apenas uma prevenção para a mesma se houver necessidade.
Van Soares - E os nativos Potiguaras como é que ficam se formos embora?
Coronel Hautjn - Eu não tenho nada haver cora isto; obedeço apenas ordens o que você deverá obedecer também. Mas em caso de retirada se quiseres ficar a defendê-los fique.



Capitão Adrian - Senhor, derramamos o nosso suor e sangue por esta regido, merecemos respeito e as nossas decisões devem ser consideradas. O povo potiguara deve ser protegido já que nos defenderam desde 1625, quando navios nossos bateram nos arrecifes da Baía da Traição nas guerras e nos trabalhos, eles merecem que lutemos por esta região até a morte.




Coronel Hautjn - Oficiais façam o que eu ordenei, depois nos reuniremos novamente aqui. Cada oficial deverá proteger a família indicada na carta, muitas delas desertaram os Portugueses como fez Calabar o Alagoano que compreendeu a importância de do nosso domínio e do capitalismo que representamos. Calabar foi um grande Herói desta nação, mas Matias da Cunha o prendeu e em Portugal ele foi morto enforcado no tronco cortado em pedaços. Estes Vassalos são muito violentos e não poupam nada, estão acompanhados da nação tabajara e sem Calabar o nosso governo não pode conseguir novos adeptos índios devido as muitas línguas. Estamos isolados e próximo do inimigo na cidade de Nossa Senhora das neves que tem uma multidão de índios tabajaras e caboclos e negros. Estamos em uma situarão muito difícil capitão Adrien e oficial Van Soares. Mão estou relatando a retirada apenas que tragam os nobres para o forte.




Então nos preparamos para alguns dias de viagem pelo interior. Junto com a nossa bagagem de guerra levávamos o peso da saudade antecipada e da derrota em nossos sonhos. No dia da reunião deixei a tropa em prepararão e com minha barcassa fui até a ilha da restinga como se quisesse se despedir de meu amigo Frei Domingues, mas ele não estava mais ali. Fiz a visita como se quisesse uma despedida à parte dele dentro de mim, Ninguém passa por nossa vida e nos deixa só, sempre deixará, um pouco de se dentro da gente. Seria como se plantássemos uma planta em cima de nosso coração e de repente esta planta fosse arrancada deixando parte de suas raízes dentro de nós e levando parte do nosso coração como terra em suas demais raízes. Somos possuídos por tudo que temos. Da restinga fui para a minha casa no Porte velho mesmo sendo de palha ela era de ouro, pois tinha o brilho dourado da felicidade.

Mercien estava apreensiva pois havia muitos comentários entre o seu povo, segundo seus gestos ela queria que eu abandonasse de imediato o exercito holandês e fosse para a Baía da traição com ela. Mas eu não era covarde de abandonar o meu povo, o meu capitão, sem terminar a minha causa. Aquela noite apesar de ser tensão foi prazerosa, pois o homem só descansará a sua matéria nos braços de uma mulher que o ame. Como todos os dias os pássaros me acordaram e Mercien me olhou com o olhar de satisfação por me ter em seus braços pardos, magrinhos e doces com a doçura que só uma mulher que ama pode dar.




Van Soares, - Tchau Mercien meu grande amor! Eu te amo tanto e sem você minha rida deixa de ser vida e passa a ser uma simples e mísera existência sem sentido e forma. Tchau meu amor!



Beijei a sua testa que era linda e bem feita, era o lugar preferido de meus beijos e cheiros. Deixei o forte velho na minha Barcassa rumo ao forte de Santa Catarina e no meio do Rio encontrei um grupo de soldados que vinham me buscar a mandado do Capitão Adrian.





Capitão Adrian - Van Soares já está tarde, muito tarde. Esquecestes de sua missão?
Van Soares - Não senhor . Eu ...



Capitão Adrian - Não precisa se explicar, pois eu queria ter um amor deste. Vamos, vamos seguir o nosso destino rumo ao interior.




Partimos em ritmo de urgência para o interior e quando a ponte de madeira do forte de Santa Catarina baixou senti um arrepião estranho e o som da porta ao fechar, me deu medo, um mau sentimento. Saímos em meio à mata e na Praia do Jacaré cruzamos o Grande Rio Sanhuá rumo sul oeste. Como eram grandes as distâncias e o calor estava insuportável, andamos muito e ficamos isolados de tudo. Acompanhados por índios jovens da nação potiguara caminhávamos entre matas e rios através de fazenda e engenhos de aliados e simpatizantes. Ao chegarmos em uma destas fazendas os moradores nos receberam com muita alegria, nos deram água, alimento e hospedagem. Eles não quiseram sair conosco para o forte. Avisamos do perigo e notamos neles gratidão. Ao entardecer fomos dormir e recebemos cobertores para nos proteger do frio da noite t ao desenrolar os cobertores para dormirmos caiu de dentro deles uma bandeira Lusitana.




Van Soares - Senhor Adrian veja isto. Uma bandeira Lusitana nova guardada entre os lençóis e nos dada por engano.



Capitão Adrian- Van Soares este povo parece ter bandeira própria, as demais são utilizadas apenas como apoio. A política humana é cheia de falsidade e quem quiser trabalhar com o humano tem que saber lidar com a falsidade existente nela de ambos os lados, dos dominadores aos dominados.




Van Soares - Vamos embora dormir na mata.



Capitão Adrian - Não. Vamos ficar aqui, montaremos guarda que vai se revezar, estamos cansados demais.



Passamos a noite naquela fazenda e todos dormiram até as sentinelas. Mistérios me visitaram nos sonhos daquela noite.




Em meus sonhos eu Caminhava pela região de Lucena, sobre barro branco eu caminhava. Na minha caminhada eu encontrava Mercien que me acompanhou pelo caminho como se fossemos para a igreja da Guia.




Mercien - Van Soares espere e veja.



Mercien segurou o meu braço enquanto uma nativa linda passava pouco à frente onde estávamos. Repentinamente vieram dois homens brancos, um português e um espanhol tentando aquela nativa para concedesse a eles os seus prazer sexual. Ela rejeitou-os e foi por eles agarrada impiedosamente, na briga a índia nua arranhou a face daqueles homens que bateram muito nela e a estupraram fortemente. Em meio a gritos e tapas a índia era estuprada por aqueles homens de cruz nos peitos.
Van Soares - Vou salvá-la destes brutos . Vou ...



Mercien - Não espere e veja!



Aqueles homens serviciaram aquela índia e a deixaram meio morta de tantos maus tratos. Como em um sonho enigmático a barriga daquela índia começou a crescer, crescer, crescer e em dores de parto ela gritava tendo os seus olhos machucados e sua boca sangrando. Em dores ela deu a luz e cansada desmaia tendo a sua cria entre as pernas. A criança recém-nascida cresce como em uma magia e em pouco instantes ela passa de criança para menina, moça e depois uma linda mulher aparentando 19 anos. Linda com cabelos caídos sobre os seios viçosos, tendo um corpo escultural. Olhos lindos e boca perfeita, tudo nela era perfeito no tocante a beleza e a harmonia..
Linda mulher - Van Soares sabes qual é o meu nome?



Van Soares - Não linda mulher.



Linda mulher - Meu nome é América, América é o meu nome
Enquanto a moça linda chamada América dizia repetidamente o seu nome para mim, Mercien olhou para mim e disse:
- Poderá vim alguma coisa boa do mau? Poderá nascer uma linda criança de um estupro? Poderá, poderá.



Soldado - Senhor acorde, vamos tomar café, todos estão na mesa.
A mesa daquela fazenda estava farta de tudo que um faminto poderia imaginar. Ao sentar-se à mesa com as filhas do fazendeiro e toda a sua família percebi que a maior arma dos Brasileiros mistos com nativos da terra era a sua simpatia. Aquelas donzelas olhavam para nós como se dissessem nos leve, nos possua como mulheres suas, nos de filhos. Se os dominadores Holandeses tivessem promovido casamentos mistos no Brasil não teríamos que nos retirar deste lugar tão lindo sob ameaça.


Milhares de holandeses mistos com nativos seria uma força política invencível. Aquele coronel de terras lutaria até a morte por seus netos mistos, mas as vezes as nossas regras são as nossas maiores fraquezas. Que moças lindas e seus olhos pareciam nos engolir sedentamente, talvez fosse a farda ou o nome, mas a verdade é que a melhor maneira de ter aliados é fazer filhos que até em discórdia conosco nos defenderá até a morte. Como a Bíblia diz: Quem tem muitos filhos não temerá quando o inimigo bater em sua porta. Fartamos-nos com tanta comida a tal ponto que faltou coragem de anda, então ficamos para o almoço.




Soldado - Tenente Van Soares cadê o Capitão Adrian?



Van Soares? - Não sei? Vou a sua busca.




Na saída da casa grande vi mulheres matando galinhas, perus, porcos para o almoço. Era uma festa que os nativos faziam mesmo que a nossa presença não significasse boas notícias. Procurei por todos os lugares o Capitão Adrian.



Van Soares - Capitão Adrian cadê você? Capitão, Capitão .




Só restava a mata, será que ele estava passando mau. Ao entrar no mato ao lado da fazenda dei de frente com uma das filhas do fazendeiro, ela estava toda descabelada e sua roupa colocada em desarmonia.



Moça - Oficial procura alguma coisa?




Van Soares - A senhorita está passando mal?




Moça - Não oficial estou muito bem.



Van Soares - A, senhorita viu o nosso capitão?




Com os olhos brilhando de uma satisfação inexplicável ela aponta para dentro da mata e sai como se estivesse querendo cantar e dançar ao mesmo tempo, seus passos pareciam leves como se não quisessem deixar pegadas. Entrei na mata e encontrei O capitão vestindo o seu uniforme.





Capitão Adrien - Van Soares! É tudo que você está imaginando é verdade. Superior força tem uma mulher de pernas abertas do que um exército armado com o maior dos canhões!




Van Soares – Há, há, há cuidado você está de estômago cheio.





Capitão Adrian - Não deu pra resistir os olhares desta brasileira. Eu sei que existe a pena de morte para esta infração, mas existe homem que não se contradiga sobre a terra?




Van Soares - Vamos senhor antes que desconfiem a nossa ausência por muito tempo.
Capitão Adrian - Vamos e depois do almoço partiremos para as demais fazendas e engenhos.




Almoçamos naquela fazenda, mas a receptividade era tão grande que passamos mais uma noite naquele lugar, a noite o Capitão ia ao mato para fazer as suas necessidades, estranhamente a filha daquele fazendeiro fazia o mesmo. O amor é um mistério, pode surgir de repente e no lugar e ocasião mais inesperado. Partimos daquela fazenda e todos vieram nos cumprimentar simpaticamente e a cada aperto de mão éramos cativados pela simpatia daquela gente. Ela também estava lá e se despediu do Capitão Adrien e até as árvores nos encobrirem de seus olhos ela balançava o lenço que ganhara dele em seus poucos encontros.

Às vezes criamos regras como se fossemos divinos, que decepção quando descobrimos que não passamos de simples homens mortais limitados e falíveis. Queremos ser divinos em nossos conceitos, mas fracassamos quando queremos colocá-lo em prática. Divino só Deus, basta a nós sermos simplesmente bons homens. Visitamos as aldeias e fazendas avisando-as do perigo Vassalo, mas os nativos pareciam não se preocuparem muito, Aquelas fazenda longínquas mandamos moços avisarem da grande investida que estava havendo. Corremos toda região avisando os aliados do perigo e uma possível e urgente reunião com o Coronel Hautjn no Forte de Santa Catarina. Em nossos avisos deixávamos a impressão que queríamos homens para lutarem contra um possível ataque.





Voltamos ao nosso lar com a mesma esperança de todo viajante: fie tornar aos braços de seu amor e ao lugar de seu descanso. No caminho percebi que o amor tinha visitado o coração de nosso Capitão e os sintomas são: desatenção dos fatos normais, cantarolar canções a muito esquecidas e olhar para os amigos com cara de estar vivendo um incrível sonho. Ao chegarmos na região da Praia do Jacaré, um caboclo local nos saiu em desespero.




Caboclo - Senhores eles já se foram, eles já se foram!!



Capitão Adrien - Eles quem?



Caboclo - Os holandeses, todos se foram rapidamente deixando tudo para trás, até suas roupas* Chegou alguns feridos do Recife e falou que as tropas holandesas tinham sido massacradas na região dos Guararapes e a rendição foi assinada. Eles se desesperaram e fugiram nos barcos que chegaram de Recife e os que estavam aqui foram também. Fujam que a cidade de nossa senhora das neves já foi avisada e do recife está vindo uma tropa com mais de oitocentos homens. O coronel Francisco Figueroa está vindo com estes oitocentos homens. Fujam amigos!



Capitão Adrien - Tem Alguém no forte?




Caboclo - Sim senhor, veio uma pequena tropa de oitenta homens da região de nossa senhora das neves. Veio ura nobre dos Lusitanos com eles,acho que é ura capitão senhor.





Van Soares - Estamos com trinta homens senhor e a maioria são nativos Potiguaras inexperiente.




Capitão Adrian - Meus troços e dinheiro estão na minha sala e eu não aceito esta retirada covarde.




Van Soares - Senhor o que vamos fazer?




Capitão Adrien - Vamos pegar o canhão da defesa externa e atacá-los enquanto eles não sabem manipular os canhões do forte. Peguem o canhão com rodas e coloquem carga máxima e vamos retirar as nossas coisas. O coronel Hautjn não devia ter saído e nos deixado assim. Vamos e tomaremos o forte novamente para retirada de meu dinheiro e dividirei convosco. Depois fugiremos se assim fizer necessário. Podemos tomar o forte e chamar os potiguaras para guardá-lo conosco enquanto enviarei carta ao governo Holandês.




Então pegamos o canhão que era utilizado para combate externo e que ficava escondido fora do forte. Arrastamos o pesado canhão pela rua da igreja visando chegar junto ao forte, mas enquanto levávamos o canhão em ritmo acelerado fomos surpreendidos por uma multidão de soldados e índios tabajaras dispostos a lutar. Notamos que nos olhos deles havia medo, mas um nobre branco os guiava. Ele estava vestido com aquelas roupas nobres com colarim até o pescoço.




Capitão Adrien - Não sabemos o que está havendo mas não vamos permitir este domínio repentino, temos que retirar os nossos pertences do forte, vamos , vamos tragam o canhão!





Van Soares- Senhor eles não tomaram posse totalmente do forte, mas possuem um grande número de nativos..São muitos senhor!




Capitão Adrian - tá com medo Van Soares ? Eu morrerei se for preciso, mas tirarei os meus pertences enterrados no forte. Vamos, vamos!




Enquanto o Capitão Adrian e sua tropa avançam rumo a fortaleza de Santa Catarina uma multidão Armada constituída na sua maioria de índios tabajaras com alguns oficiais portugueses saíram ao seu encontro dispostos a lutarem. Possivelmente esta tropa lusitana tenha vindo da cidade de Nossa Senhora das Neves, do Forte de São Francisco assim que souberam da rendição dos holandeses em Recife, mas o Capitão tinha todos os seus pertences enterrados em uma sala no forte e não iria abrir mão de levá-los consigo.




Van Soares - Senhor São muitos!




Cap. Adrian - Atirem neles com o canhão, atirem agora!



Van Soares - Preparem o canhão e fogo!




A turba armada de foices e armas de fogo se aproximavam tendo a frente um lusitano branco como líder. A tropa Holandesa preparou o canhão enquanto as duas tropas se analisam e vagarosamente se aproximavam.



Van Soares - Eu disse: Atirem!



Mas enquanto os soldados acertam a mira o que assustava a tropa adversária o fogo que era colocado na cavidade superior traseira do canhão não fazia com que todo o canhão explodisse, o fogo era colocado, mas o fogo saia pela culatra sem disparar o canhão. O fogo não atingia o interior do canhão, só a culatra explodia. Porém mesmo com a existência deste problema o tamanho do canhão e a possibilidade dele explodir mantinha o inimigo lusitano em macha lenta e cuidadosa, eles vinham do lado norte para o sul os Holandeses do sul para o norte.




Precisaríamos retomar o forte abandonado se quiséssemos recuperar o que nos pertencia. Em nossos corações havia a rebeldia contra a rendição de nosso povo, não queríamos aceitar sem lutar.
Enquanto o imediato do Capitão Adrian gritava com os soldados embaraçados com o canhão o meu grande amor a índia Mercien chegou alvoroçada segurando o meu braço direito me chamando para fugir daquele combate. Ela não sabia falar direito a minha língua, mas em seu idioma tupy eu percebia a sua intenção, A nativa Mercien queria que eu deixasse o combate imediatamente, pois segundo ela a guerra estava perdida.
Van Soares - Não vou Mercien. Eu não sou covarde; não vou abandonar o meu capitão.
Mercien - Vamos, vamos, está perdida a guerra, perdida, vamos, vamos:
Ela insistia que eu abandonasse imediatamente aquele combate e quase em desespero puxava o meu braço na frente de todos. A tensão aumentava e os lusitanos se aproximavam de nossa tropa e com a moral de vencedores no seu semblante seus olhos nos encaravam.




Van Soares - Vá embora Mercien, vá embora por favor! Mercien - Vamos, vamos, tá perdida a guerra, tá perdida.




Van Soares - Vá embora, por favor, depois nós aos encontraremos. Aqui é perigoso, muito perigoso vá agora, não atrapalhe.
Agarrada em meu braço a amável índia parecia desesperada com suas lágrimas caindo sobre o seu rosto lindo.




Ela queria me salvar de toda forma.




Capitão Adrian - Van Soares esta nativa está atrapalhando, mande ela ir embora, aqui está muito perigoso!




Van Soares - Preparem as armas para o confronto!




As armas foram apontadas enquanto alguns soldados ainda tentavam acionar o canhão sobre minhas ordens? O tiro do canhão igualaria o número de combatentes que era muito desigual.




Capitão Lusitano - Holandeses se rendam ao rei Dão João e a família Bragança!
As duas turbas raivosas cruzavam seus olhares e um ao outro insultava com gestos de ameaça apesar da distância. O confronto parecia inevitável, pois a realidade da rendição era terrível. Aqueles homens poderiam nos matar na forca ou nos colocar em navios e nos abandonar em terras ou ilhas desertas. A rendição naquela hora talvez fosse mais perigosa que lutar, os ânimos estavam exaltados e talvez houvesse um sentimento de vingança nos corações daqueles homens.



Mercien - Não, não, vamos, vamos esta guerra não é sua vamos comigo!



Van Soares - Eu não sou covarde, não deixarei o meu capitão.




Os combatentes se preparam e no ar já começava ter um cheiro de morte. A turba raivosa se aproximava a uma distância perigosa e eu não mais ouvia os chamados desesperados de minha amada índia. Todos apontam as suas armas, mas ninguém tem coragem de dar o primeiro tiro e nós continuamos gritando: Atirem com o canhão, atirem! Mas algo estava errado naquela arma de destruir homens. O líder Lusitano retira da cintura a sua arma e aponta para nós e atira. O som daquele tiro parecia o eco do inferno e a fumaça da pólvora demônios em pleno ar. Repentinamente Mercien caiu ao meu lado segurando o meu braço e os tiros estouraram de ambos os lados criando uma cortina infernal de fumaça de pólvora.



Em meio aos sons e a fumaça dos tiros eu socorria Mercien que definhava ao meu lado segurando o meu braço direito.
Van Soares - Mercien por favor, Mercien, Mercien por amor de Deus fale comigo.
Com os seus olhos pretos Mercien olhava profundamente para mim com grande amor refletido em seus olhos. Como se quisesse guardar a última imagem da vida, Mercien gravava cada parte do meu rosto com estimada atenção. Eu chorava e não acreditava no que estava acontecendo.




Van Soares - Mercien por favor , Mercien , Mercien por amor de Deus fale comigo, fale comigo meu amor!




Em meu idioma que ela tinha tanta dificuldade de entender e falar Mercien diz:
Mercien - Van Soares de Goa Hopper eu ... eu... te ... te... amo muito meu amor ... amor!




Van Soares - Mercien não, não Mercien meu Deus porque??




Mercien a minha amada índia morre nos meus braços me chamando de amor, dizendo que me amava no meu próprio idioma. Ela como se quisesse continuar me olhando morreu com os olhos abertos mesmo depois do último suspiro. Enquanto eu segurava o corpo da minha amada em lágrimas as duas turbas armadas se enfrentavam de longe com tiros como se as duas tropas se observassem respeitosamente.




Van Soares – Mercien!!!




O meu grito ecoou mais alto do que os tiros que estavam sendo disparados, a mata, os bichos e as pedras se calaram mediante o meu “berro” de horror e dor. O meu grito segurando a minha amada pareceu assustar até a turba inimiga que olharam uns para os outros. Deitei delicadamente o corpo da minha amada índia cor de canela e puxei como um insano a minha espada e o punhal que recebi de meu pai e em gritos que demonstravam extrema dor e ódio, parti para cima da tropa lusitana cego a tudo e a todos em prol de um objetivo sem preocupar-me com a morte. Vendo os meus companheiros de farda partirem para cima dos portugueses e tabajaras, toda a tropa do Capitão Adrian me seguiu de uma tônica vez sem ser necessário nenhuma ordem. Como o amor o ódio também é contagioso.



Partimos ferozes para cima daqueles homens dispostos a morrer ou a matar. Eu só via na minha frente aquele oficial lusitano e os caboclos, soldados e índios que cruzavam a minha frente experimentavam o sabor das minhas navalhas, minhas pernas pareciam correm sem preocupar se haveria vida depois daquela maratona insana. A ira causa uma loucura e todos os sentidos perdem o controle e a impressão que temos é que tudo em nos está pegando fogo. Os lusitanos não esperavam tamanha reação de todos os Holandeses que estava ali e dos índios potiguaras que viram a filha de Potyassur morrer. A maratona da morte terminou com um incrível tinitar das espadas, facões e foices. Fomos sobre eles como uma onda do mar brava e impiedosa. O oficial lusitanos recua para dentro de sua tropa, mas eu abri caminho a espada e punhal ate chegar perto dele. Ao me aproximar do oficial inimigo ele ergueu outra arma desferindo um tiro em minha direção que não reteve a minha intenção de matá-lo. Senti um cheiro forte de pólvora e sangue queimado, mas saltei sobre aquele homem com a minha espada e punhal desferindo vários golpes nele. As minhas mãos estavam descontroladas e não paravam de ferir aquele que matou o meu amor.
Van Soares - Miserável você matou meu amor, tome, tome a sua recompensa!
Aquele oficial já não tinha vida, mas eu continuava furando o seu corpo com toda a minha força. A minha vista foi escurecendo, escurecendo e os sons das armas foram diminuindo e eu apaguei.





Acordei um bom tempo depois e estava sobre uma maca feita com paus e cipós carregada por soldados que corriam nos mangues depois da praia do Jacaré.
Soldado - Vejam ele retornou. Há , há, Van Soares vocês está vivo! Que bom!
Van Soares - Homens o que foi que houve?



Soldados - Você é um herói, matou o capitão português na frente da tropa dele. Mas você foi ferido no ombro direito e o Capitão Adrian morreu no combate. Perdemos a batalha senhor mas você é um herói, um bravo homem! Não se mexa muito.





Soldados - Vamos, vamos eles estão vindo, não parem.



Van Soarem - Cadê Mercien meu grande amor ?



Soldados - Morreu em seus braços e não tivemos tempo de recolher o corpo.
Van Soares - Eu também morri, falta apenas o meu corpo. A minha alma não mais existe ela morreu com Mercien.





Enquanto os soldados carregavam a maca comigo eu pensava o que eu vivera até aquele dia, eu pensava no dia que saí de Amsterdã rumo as terras dominadas. Pensava também que na guerra não existe vencedores, existe sim aqueles que menos perdem. Quando saí de Amsterdã para as terras dominadas...







HISTORIADECABEDELO

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